Justiça nega liminar para esvaziar cadeia pública de Arapongas

A justiça, através do juiz Evandro Luiz Camparoto, da Vara da Fazenda Pública de Arapongas, negou a liminar da Defensoria Pública do Paraná que pedia a interdição da cadeia pública do município em sete dias. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (24).

Na decisão, o juiz afirmou que a situação da unidade prisional é antiga e, por isso, o processo pode tramitar regularmente, sem necessidade de urgência. O governo terá 30 dias para se manifestar sobre o assunto.

A ação civil pública foi proposta pela Defensoria Pública do Paraná após a realização de uma vistoria na cadeia em fevereiro. Na época, se constatou que o presídio mantinha 182 detentos, sendo que a capacidade era para 36. Além disso, defensores públicos e representantes do Ministério Público ainda encontraram presos com doenças de pele, as condições de higiene do local eram precárias e não há condições adequadas para as visitas de familiares. Por causa da insalubridade e da violação dos direitos humanos que se encontram os presos da cadeia, os defensores pediram urgência no esvaziamento da unidade.

O defensor Bruno Passadore detalhou que apenas o pedido de liminar foi negado, mas que a Defensoria Pública entrará com um recurso no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para que a cadeia seja esvaziada o mais rápido possível.


Foto: Divulgação - Defensoria Pública do Paraná

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