Delegado fala sobre boato da "Baleia Azul" que assustou alunos e professores de escola de Arapongas
Em entrevista coletiva concedida na
tarde de quinta-feira (20), o delegado chefe da 22ª Subdivisão Policial (SDP)
de Arapongas, Dr. Marcos Fernando da Silva, falou sobre
a polêmica envolvendo alguns boatos sobre a prática do jogo “Baleia Azul”, por
parte de alunos do Colégio Estadual Emílio de Menezes, o que fez com que muitos
estudantes não fossem a aula e a Polícia Militar (PM) reforçasse o policiamento
no estabelecimento de ensino.
A história começou com o
desaparecimento de dois alunos do referido colégio, ocorrido na última
segunda-feira, no entanto os dois acabaram encontrados no dia seguinte, quando
caminhavam pela Avenida Arapongas, no início da noite.
Tudo parecia resolvido quando um
professor do Emílio de Menezes gravou um áudio associando o desaparecimento dos
alunos ao polêmico jogo suicida, que acabou se espalhando através do aplicativo
Whatsapp e causou um grande alvoroço em toda a comunidade escolar.
No áudio o professor falou ainda
sobre a suposta participação de uma terceira estudante no caso. Afirmando que a
garota seria satanista e inclusive estaria planejando executar alguns
professores e alunos, o professor antecipou que a mesma seria a tutora do jogo “Baleia
Azul” em Arapongas.
De acordo com o delegado, todos os
envolvidos no caso já foram ouvidos pela polícia e o caso não passou de um mal-entendido.
Em seu perfil na rede social Facebook, a adolescente citada pelo professor, fez um desabafo. “Sobre a fuga dos dois alunos do Emílio, quero deixar claro que a única relação que tive com isso foi que eu conhecia ambos, o desaparecimento deles não teve nada com a “Baleia Azul’’ e eu muito menos sou uma das pessoas que dá ordens para as pessoas que jogam isso”, escreveu a estudante.
Ainda segundo Dr. Marcos, o caso continua sendo investigado pela polícia civil, no entanto até o momento não indício de prática criminosa por parte de nenhum dos envolvidos, sendo que o que mais preocupa são algumas anotações feitas pela adolescente, que estão sendo analisadas por especialistas.
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