Grupo de WhatsApp vira caso de polícia em Arapongas

Um grupo de WhatsApp virou caso de polícia nos últimos dias em Arapongas.

De acordo com a Polícia Militar (PM) do município, o referido grupo do aplicativo era utilizado para trocar informações entre condutores e avisar os integrantes em relação a pontos de operações de trânsito (blitz).

Em uma das conversas interceptadas pelas autoridades policiais, um motorista "advertiu" os colegas para fiscalização da Guarda Municipal (GM), que acontecia na BR-369, na saída para Apucarana. 

Ainda segundo a PM, também chamou a atenção o fato de alguns dos integrantes do "Trânsito Arapongas", como era chamado, anunciar a venda de documentos falsos como Carteira Nacional de Habilitação (CNH), diplomas universitários e até mesmo cédulas falsas de dinheiro.

Por sua vez, o comandante da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), capitão Ademir da Fonseca Junior, relatou que os setores de inteligência da PM e da GM conseguiram se infiltrar no grupo através de links de convite, e após identificarem diversos integrantes, se manifestaram informando que todas as conversas vinham sendo monitorada.

Fonseca explicou ainda que a divulgação das ações policiais não configura crime, no entanto essa discussão pode ser interpretada com base no artigo 265 do Código Penal, que tipifica o crime de atentar contra um serviço público, no caso o trabalho das autoridades de trânsito. Assim, o caso será levado ao conhecimento do Poder Judiciário e do Ministério Público, com o intuito de encontrar formas de responsabilizar tais pessoas.

"Esse tipo de atitude só causa prejuízo ao bem comum, pois auxilia a ação de criminosos", afirmou o capitão.



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