Suspeita de latrocínio contra pai de empresário de Arapongas é recapturada após fugir da cadeia
A principal suspeita de envolvimento no latrocínio do taxista José Carlos Rossi, de 70 anos — pai de um empresário bastante conhecido em Arapongas — foi recapturada nesta semana na cidade de Bofete, no interior de São Paulo. Maria Luiza do Prado havia fugido no último sábado (26) da cadeia pública de Itatinga (SP), utilizando a porta da frente da unidade prisional.
Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento exato da fuga, que ocorreu sem resistência. Nas gravações, Maria Luiza aparece saindo da cadeia sem algemas e acompanhada por outra mulher. Ambas abrem o portão e deixam o local livremente, em uma cena que gerou revolta entre familiares da vítima e chamou a atenção das autoridades.
Maria Luiza é acusada de participar diretamente do assassinato de José Carlos Rossi, em conjunto com outros três homens. O grupo foi preso dias após o crime, na cidade de Botucatu (SP), após uma ação integrada das forças de segurança. Durante os interrogatórios, os suspeitos confessaram o envolvimento no crime e indicaram o local onde o corpo do taxista havia sido ocultado.
A vítima foi encontrada sem vida, com evidentes sinais de violência. Segundo a Polícia Civil, José Carlos teria sido morto com golpes de barra de ferro, em um crime que chocou tanto a comunidade de Cambé quanto a de Arapongas, onde o filho da vítima é empresário.
Com a recaptura, Maria Luiza deverá ser transferida para Cambé, no Paraná, onde o inquérito segue em andamento. A expectativa é de que novos desdobramentos ocorram nos próximos dias, à medida que as investigações se aprofundam.
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